sábado, 29 de outubro de 2011

Como é bom ter amigos...


     Aos meus amigos

È bom viver, amar, sentir , ter amigos,
Enxergar o sol e aquecer meu corpo,
Reconhecer o mundo girar e me envolver,
Abraçar  a todas as pessoas, ser feliz!


É bom entender das ânsias  do coração,
Saber domá-las firme e sem sofrimento,
Ouvir nossos semelhantes a nos confidenciar,
E saber calar para escutar o som de suas vozes.


È bom voar por entre nossas esperanças,
Realizar sonhos, escalar alegrias esquecidas,
E caminhar a contemplar as montanhas,
Companheiras imutáveis das fantasias!


É bom poder fazer as coisas mais simples,
Escrever , transmitir, compor, realizar,
Entender em consciência a felicidade,
Ouvir as palavras amigas, enternecida!


È bom cantar, girar, cadenciada,
No ritmo que nos transporta docemente,
È bom estar com vocês, estar com vocês é bom...
Como é bom sentir vocês ao meu lado...

 Vânia Moreira Diniz

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

VIVER É UMA ARTE

Cada dia me parece completamente diferente um do outro, mesmo que façamos exatamente a mesma coisa. Aquela sensação de ser um dia único me persegue continuamente desde que eu era muito pequena. Todos os dias ao abrir os olhos tenho uma sensação de vida e curiosidade. E me pergunto: Quem sou? Quem sou realmente? E o que estarei fazendo por aqui? Vem de mim um sentimento que me parece sempre desconhecido, mas que tem a mesma origem: Muita ternura pelo  que se passa à minha volta.
   
 Tudo que aprendi desde sempre, como estarmos nos aperfeiçoando e cumprindo uma missão, era pouco no simbolismo que o despertar diário se me apresentava interiormente. E continuamente corria para realizar tudo que achasse importante. Nada podia esperar.

      
Hoje sinto isso da mesma forma contundente, mas estranhamente agradável. Como se viver fosse uma arte que eu precisasse aperfeiçoar. Nos pequenos detalhes, nos ínfimos gestos e nas palavras há um tempo espontâneas e cuidadosas.


Erguendo-me lentamente nessas horas primeiras da manhã em que o espírito dá uma a caminhada habitual trazendo para fora expectativas e lembrando sonhos e devaneios noturnos, tento explicar que espécie de efeito exótico é esse que me domina. Talvez seja a consciência de que meus passos continuam e que a vida aí está, cheia de encanto e ternura e com sentimentos deliciosamente incompreendidos.

Talvez seja a certeza da esperança e a influência da natureza cuja energia contagia ou a convicção de que momentos tristes sempre serão compensadores um dia. E principalmente talvez seja a própria vida que nos transmite essa emoção indescritível que nos faz vivê-la sem, contudo poder explicá-la em seu aspecto maior.


Viver é uma arte prazerosa como, aliás, o são todas as formas de expressão artística e devemos exercê-la com profundidade, sentindo sua beleza totalmente indescritível.


Apreciar a natureza, ouvir o canto dos pássaros, poder ser aquecida pelo sol, iluminada pela luz das estrelas, amar, sentir cada sensação que se nos apresenta e poder englobar isso tudo em sentimentos verdadeiros e preciosos é realmente algo que não podemos compreender tal o fascínio que encerra.

Ao levantar-me pela manhã fico sempre pensando o que será e de que forma encararei cada momento daquele dia. E aquela sensação desconhecida a que me referi é intensa. Intensa e cheia de expectativa agradecendo ao Senhor do Universo mais um dia anunciado.


 Recordo então um mundo transbordante sem ter necessariamente idéia das surpresas que aparecerão em meu caminho. E deixo-me arrastar, meio tonta, procurando delirantemente a lucidez, da qual poderei precisar mesmo encarando com certo deslumbramento consciente e preventivo o dia a dia inesperado.


Sei que nunca estaremos preparados para as aflições e tristezas, mas essas terão que ser sobrepujadas com a força do tempo que nos ensinará o caminho certo. E que amadurecerão nosso espírito por vezes infantil e ainda frágil. Compreendo nesse momento que o processo de verdadeiro amadurecimento já chegou e que preciso deixar frutos preciosos para as  gerações subseqüentes.


Sobrevivo apreciando a arte de viver em cada pequeno gesto compensador de procura e encontro, no desejo de saborear os pequenos acontecimentos e de tirar disso a sua essência mais saborosa. 


                                            

                                       Vânia Moreira Diniz

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O Caminhar de Outubro


Outubro passa levando com ela tantas datas queridas e especiais como o e de Nossa Senhora da Aparecida, Padroeira do Brasil,  dia do Mestre, do médico, das bruxas ,do professor, do poeta.E nesse caminhar a Primavera desabrocha e sentimos o aroma das flores e observamos o brilho do céu, o canto dos pássaros, a beleza do sol cada vez mais iluminado, que nos deixam extasiados.
No dia 21 desse mês, há muitos anos, eu nasci, e agradeço a Deus privilégio que me faz lembrar de meus pais com mais profundidade  e um misto de saudade, emoção e fatos que se cruzam em minha memória com uma nitidez impressionante. Hoje é meu aniversário e isso não me dá tristeza pelos anos que se passam,  porém lembra-me que é o dia mais importante de minha própria história.
E a minha vida não teria importância sem as pessoas que me receberam aqui nesse mundo tão cheio  de aclives e declives.
Nesse ano, em minha casa tenho conversado incessantemente com minha irmã que mora no Rio e que veio para comemorar esse dia comigo e com toda a família. Lembramo-nos de nossa mãe que se foi há relativamente pouco tempo e de nosso pai que partiu  antes ainda e ambos nos trazem o aconchego de ternura e os ensinamentos que nunca nos faltou. 
Eles tiveram oito filhos e a casa cheia e barulhenta ainda ecoa em meus ouvidos com uma força extraordinária e revemos detalhes muito nítidos. É impressionante a força de cada minuto em todos os acontecimentos de nossas vidas.
Quando nascemos existe algo que nos impulsiona para a vida e que ao mesmo tempo nos faz chorar convulsivamente pelo oxigênio que se instala em nossos pulmões,  revelando –nos inconscientemente a estrada que teremos que caminhar , já sem o cordão umbilical que nos liga à pessoa que dedicou o amor mais intenso existente no mundo : nossa mãe.
Estou aqui em outubro recordando os dias que se passaram, as pessoas queridas, os exemplos  frutificados em meu coração, as pessoas que encontrei,  as realizações que o maior arquiteto da humanidade permitiu-me realizar, os amigos que  estiveram e que estão até hoje a me rodear mostrando o quanto de  generosidade e amor existem  neste planeta e felizmente entendendo a finitude da vida e a certeza que por isso mesmo devemos curtir cada minuto de  estadia  nesse mundo belíssimo.
Ao mesmo tempo faço uma regressão voluntária e tenho consciência absoluta de tudo que contribuiu para esse amor que carrego em todos os estágios de minha caminhada.
O caminhar de outubro em cada ano que se passa tem me feito agradecer de forma incisiva essa passagem e me orientado para que compreenda em suas múltiplas implicações, cada acontecimento, nunca deixando de apreciar a beleza da natureza e das pessoas.
Outubro para mim, é sol, luz fascinação em seus mistérios mil e me dá a certeza que até o último dia de minha vida compreenderei o que me faz vibrar quando penso o quanto esse mês me encantou tanto nos períodos de minha infância , adolescência e de que forma está me conduzindo na maturidade, ensinando-me o mistério de tentar ser sempre alguém melhor e mais humana. Esse é o meu sonho verdadeiro nessa época em que colho os frutos que plantei e procuro semear com paciência as sementes que continuo a cultivar.
Acima de tudo agradeço a todas as pessoas que passaram e que atualmente estão na minha vida, enriquecendo-a e continuando a me dar exemplos verdadeiros de amor e carinho.
Vânia Moreira Diniz

domingo, 9 de outubro de 2011

Egoísmo, esse fantasma.


     Egoísmo, esse fantasma

           Gostaria de compreender mais o egoísmo. E entender porque somos tanto e tão profundamente apegados a ele. Não poderíamos ser felizes se não fossem as outras pessoas e se fizéssemos um mundo à parte. Acho que morreríamos de tédio, desconforto e tristeza. A vida seria impossível. Entretanto, e mesmo dependendo um dos outros para nos realizarmos no sentido amplo da palavra e “viver” em sua expressão literal, somos dominados pelo amor desmedido a nós mesmos.

          Analisando friamente essa sensação poderosa, gigante e dominadora que é capaz de fazer com que uma pessoa presencie com indiferença o sofrimento ou a desdita de seu semelhante ou não se sensibilize com suas alegrias e vitórias, é realmente incompreensível.  À medida que o tempo passa, a evolução do homem se torna realmente vasta e o conforto mais fácil de alcançar, o egoísmo se acerca como um senhor dominador e indestrutível.

         Hoje as pessoas raramente se reúnem e eu me lembro quando era pequena, o movimento intenso na casa de meus pais sempre com visitas e como havia um congraçamento e intercâmbio de amizade  entre eles. Tinham necessidade de estar com umas com as outras e participar de suas alegrias ou tristezas. Claro que os sentimentos não mudaram e o ser humano é intrinsecamente o mesmo. Houve, entretanto uma diversificação de valores e modo de interpretação.Todos se distanciaram embora sem dúvida os meios de comunicação tenham facilitado outra espécie de aproximação. 

           A luta pela sobrevivência, a dificuldade de emprego, o desenvolvimento das cidades, as estradas  que se abriram promovendo e incrementando o progresso, a tecnologia que substituiu a mão de obra e a disputa das pessoas nessa luta pelo poder, que toma nuances mais assustadoras, intensificou e facilitou o império do egoísmo. Que se estendeu em garras afiadas e provocantes.

           O egoísmo hoje prevalece de uma maneira tão requintada e absorvente, que as pessoas não reparam nem na existência dele e menos ainda que é sua vítima. E que quanto mais vive seu próprio mundo, pensando somente em suas necessidades individuais, mais se distancia da felicidade e da satisfação verdadeira.

            Nas horas solitárias, em que os pensamentos flutuam e que a consciência torna-se presente e não estamos no burburinho nem desfrutando nenhum prazer muitas vezes passageiro, que nos alheia da realidade, poderemos sentir essa insatisfação, na maioria das vezes, fruto do egoísmo.

             Creio que não sabemos mais amar no sentido exato da palavra. A luta pelo poder e pelo dinheiro toma proporções assustadoras, os interesses são puramente egoístas e com isso a miséria aumenta facilitando a prática da violência e exterminando sentimentos nobres e prazerosos.

             Infelizmente o espectro pavoroso do egoísmo nos ronda como um dragão perigoso, e o mais triste é que nos aproximamos a passos largos em direção a um precipício doloroso e letal.
Vânia Moreira Diniz
          

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Montanhas e Planícies



Montanhas e Planícies
Na juventude amei
E com carinho reiterei,
Minha paixão pelas montanhas
Que altas e majestosas,
Impunham-se maravilhosas.
E as planícies tranqüilas
Eu não olhava...
Costumava na distância
Admirar,
Pasmar,
Pensar,
Nos mistérios
Indecifráveis
Das montanhas inescrutáveis.
E as planícies suaves
Eu nem via...
Sonhava galgar,
Escalar
E descortinar,
O mundo de bem alto,
Lá da montanha
Majestosa,
Suntuosa,
Em seu soberbo perfil,
Viril.
E as doces planícies
Eu esquecia...
Arquitetava quimeras
E devaneava
Distante,
Em pensamentos constantes,
Intrigantes
E chocantes.
Sempre
Nas montanhas,
Em suas entranhas.
E as planícies eu nem
Conhecia. Indiferente...
Mas o tempo passou,
Eu já não delineava
O pico elevado,
Tão ressaltado,
Que impressionara
Os dias passados.
Suas proporções gigantescas,
O olhar não conseguia alcançar,
E os sonhos não atingiam o lugar
Que tanto me fascinara,
Encantara
E amara.
Percebi, então, que existiam planícies
Lindas, atraentes,
De beleza veemente,
Que inspiravam poesia e doçura.
Entendi que não conseguia enxergá-las,
Porque sempre olhava para o céu
E altiva,
Inacessível,
Impenetrável.
Não enxergava a terra
Só as serras...
E a planície, tão silenciosa,
Eu comecei a amar,
Gentis e amenas
Tolerantes
E rasteiras.
Vânia Moreira Diniz

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Outubro, mês da Magia

Outubro, Mês da Magia
Outubro chegou há quatro dias quase junto com a primavera e é esse o grande segredo desse mês maravilhoso e que eu amo tanto.

As árvores se tornam mais frondosas, as flores mais lindas em suas tonalidades especiais e a natureza parece que quando a olhamos tira a respiração, tão linda e feiticeira em sua extraordinária magnitude.

Outubro para mim é acima de tudo um estado de espírito e normalmente mergulho em sensações as mais deliciosas e procuro viver intensamente, com as recordações ou o momento presente, curtindo cada acontecimento da vida.

E quando sinto que falam em utopia, sorrio feliz, lamentando que não possam entender esse momento tão extraordinário da minha vida. Prossigo certa que preciso aproveitar como se em qualquer lugar do planeta fosse o paraíso de proporções inatingíveis e ao mesmo tempo tão plausíveis e reais que admiro, cada momento dessa fase de minha vida.

Outubro é o mês das crianças e as sinto tão esfuziantes como se repentinamente pudessem correr livremente pelas ruas de qualquer cidade, libertas, vivendo cada minuto de sua infância e certas que estão protegidas do mal.

Eu nasci em outubro e sinto como se tivesse recebido um presente eterno, que não posso agradecer suficientemente tal a grandeza que sinto nesse mês privilegiado.Talvez por isso parece que tudo que me acontece de bom converge para essa data e realmente quase todos os momentos felizes acabaram se concretizando nele.

Não que os outros meses não tenham importância, todos eles fazem parte do contexto de nossas existências e desse caminhar fantástico que é viver... Mas para mim particularmente Outubro tem a magia dos grandes encantos, dos sonhos realizáveis, dos objetivos duradouros e dessa doçura que faz sonhar com mais intensidade e me convencer da certeza das fantasias coloridas não importando o valor cronológico, todos os anos me encontro nesse estado de espírito.
Nesse mês de outubro de 2011 além de marcar o tempo no dia 21 que é o dia em que vim ao mundo, aspirando o oxigênio salvador, há muitos outros eventos em curso que me deixam sensibilizada na magia de comemorações importantes para minha vida.

Um dia com poucos anos de nascida, já senti o valor intrínseco do amor e da amizade e não por normas definidas, mas porque tantos os acontecimentos tristes como alegres vieram me dizer a importância de cada momento que vivi.E por ser a vida finita essa intensidade é maior e um minuto pode valer uma eternidade.

Hoje quando abri os olhos e ouvi o canto dos pássaros em plena capital, pude me recordar de tantos episódios enquanto apreciava o céu muito azul e o horizonte vasto e lindo que agradeci ao Senhor do Universo a mágica vivência que tem sido minha estrada e fechei os olhos sentindo o mês de outubro que não só me deu a oportunidade de nascer mas me ofertou o presente da primavera e sua beleza e encanto fascinante enquanto comemoro algumas datas gratas ao meu coração e agradeço as pessoas que encontrei nesse paraíso de diversidades infindas e especiais.

Vânia Moreira Diniz

sábado, 1 de outubro de 2011

Outubro

Vânia Moreira Diniz com um mês de vida. Nasceu no dia 21 de outubro.

Há três anos fiz esse texto e como nele está contido tudo que sinto em outubro gosto de publicá-lo nesse mês, principalmente agora no "Ressurgindo" onde prometi deixar marcado, minha vida, esperanças e sonhos passados e presentes.
Outubro
Outubro é o meu mês preferido.Eu nasci nele e sempre me senti à vontade quando o primeiro dia surgia cheio de sol e com uma luminosidade que eu vislumbrava com extrema alegria. Desde criança meu coração ficava feliz, enquanto meu pai me enchia de brinquedos diferentes e extraordinários. E deixava que eu comprasse alguns presentes e comida para que pudesse distribuir  entre crianças pobres na  rua ou no Morro Santa Marta.
           Fui criada num ambiente em que sempre se valorizaram as datas. E eu me sentia esfuziante  quando outubro anunciava sua chegada. Era o sol, a vibração e minha natural espontaneidade, que se mostrava em sorrisos duradouros  e inesquecíveis. E as recordações da infância em que meu pai entrava risonho, os olhos azuis a brilharem e repleto de pacotes a me fazer vibrar.

 Estava sempre contemplando e amando esse horizonte promissor em todos os aspectos. E dando um valor extremo à natureza que se apresentava brilhante e sedutora. Não pensava nem por um minuto nas tristezas impostas porque o brilho era mais forte e mais deslumbrante.

Outubro surgiu e sentindo efusões carinhosas de outros anos abracei-o com a fé anterior, procurando divisar em sua extensão a vida, a beleza e a ternura que ele me proporciona. Senti a fé  que se misturava a sentimentos de esperança e de alegria e procurei fortificar a exuberância que sempre se manifestava em  todos os meses de todos os anos da minha vida.

Fiz então uma regressão solitária, mas profunda sem a ajuda de um terapeuta, mas me reportando às técnicas que sabia. E nasci, ri, chorei, brinquei, fui feliz, amei e me magoei, passei por todos os estágios de sentimentos e sensações as mais diversas e alternadas. Eu me senti enriquecida até nos momentos que as lágrimas desciam abundantes e dolorosas. E me alegrei por pequenos fatos que tornam a vida incomum, colorida e repleta de acontecimentos que nos transtornam. Sonhei e tive pesadelos alternando os momentos em vivências contraditórias, mas igualmente profundas.
         
Esse não era um ano dos mais felizes. Havia na minha família tristezas e dores, consegui interiorizar-me e pedir forças para as horas difíceis que viriam para os momentos de intensa saudade ou aquelas que chamaríamos as pessoas queridas em infrutíferas tentativas de revê-las. Revi essas mesmas pessoas em anos de convívio, amor, ternura e até a inconseqüente de que sempre a teríamos a nosso lado sem o espectro da doença ou da morte.

          Olho para dentro de mim mesma e apesar de tudo me encontro forte. Forte porque pude usufruir a riqueza de suas presenças e de suas vidas a entrelaçar-se com a minha desde que me entendi por gente.
          E por isso bendigo outubro, mês tão querido que me faz reconhecer o quanto foi importante e extraordinariamente enriquecedor a convivência com pessoas tão especiais e me deram o privilégio de estar e aprender seus ensinamentos. A amadurecer. Saber perdoar e sorrir mesmo nos piores momentos.

          Venha outubro, meu querido outubro que  me faz sentir emanações de carinho e de amor infindos, amor universal que atinge a todos num especial sentimento fraterno e duradouro.Outubro que me dá a sensação de suavidade e entende meus ideais, sonhos, e até utopias que são no decorrer de minha vida uma importante fonte de entusiasmo e estímulo.

          Venha outubro e procurarei  olhar o horizonte e me perder em suas nuances de esperança, vitória e beleza inexcedível. E me restaurar na energia que me protege e na extraordinária beleza desse universo fascinante e maravilhoso.

           Venha, outubro... Venha...
Vânia Moreira Diniz
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