segunda-feira, 8 de maio de 2017



O amor de uma mãe
Vânia Moreira Diniz.

Dia das mães se aproxima e vemos o movimento das pessoas, o comércio na data que a despeito de todos os problemas financeiros chega ao clímax de suas vendas, os shoppings superlotados, a propaganda nos meios de comunicação, tudo isso porque essa data ímpar está se aproximando. E ser mãe por mais que a literatura tenha falado ou exaltado, ainda não foi realmente expressa com exatidão à grandiosidade do que significa.

Claro que estamos falando das pessoas normais, cujos sentimentos são humanos, verdadeiros e cujo amor se manifesta no mais nobre papel que alguém pode exercer...
Nascemos de uma mulher que nos carregou, alimentou e amou durante nove meses, sem ao menos ver o rostinho que carregava, mas em doação da alma que é maior que qualquer visão.

Dias das mães lembra acima de tudo amor, mas também grandiosidade, ternura intensa, altruísmo e um sentimento, o único que não depende de reciprocidade e cuja detentora não se importa se é maior ou menor do que a pessoa amada. Ele existe, inerente, completo e fantasticamente impressionante em suas proporções.Na verdade, esse sentimento, só é verdadeiramente entendido por uma mulher, e assim mesmo quando se torna mãe. Não que ele não seja cantado por todos, em prosa ou verso, falado, explicado e eternizado, mas é tão profundo e diferente que é difícil que se chegue até o âmago, a não ser realmente a mãe.

Por mais conflitos que tenhamos, por mais diferenças existentes, por maior que seja a fenda que separa conceitos e modos de entender a vida, o amor de mãe é em sua essência a mais magnífica forma de amor. E quando a perdemos, é como se fosse enterrada nossas próprias raízes, tal a profundidade que estamos ligados, tal a simbiose que desde os tempos de gestação nos uniu tornando-nos um só.

Nunca senti uma sensação tão especial e maravilhosa do que quando nasceram minhas filhas e pude avaliar no sentido lato da palavra o significado do que é ser mãe. Uma sensação que me acompanha até hoje da mesma forma, e me faz sofrer quando sofrem e ser feliz quando as vejo radiantes. E prefiro sentir qualquer dor a imaginar que elas estejam passando pela menor delas.

E são assim todas as mães, de línguas, credos, raças, conceitos e países diferentes, elas se irmanam no mesmo sentimento avassalador que as torna por assim dizer uniformes no amor. Não há nada mais doce e profundo, terno e vibrante, firme e cheio de suavidade do que essa ligação mãe e filho. E para isso podemos contemplar a sábia natureza e entendermos pelos animais que são os seres mais instintivos como a mãe protege a sua cria.

Domingo é dia das mães e quero homenagear a todas que fazem parte dessa imensa e fascinante categoria, as que carregam no peito a forma mais perfeita de amor, aquelas que estão com seus filhos ainda no ventre ligadas pelo cordão umbilical, e as outras que se dedicam no dia a dia, comemorando a felicidade ou ficando ao lado da cama de seus filhos na doença ou na saúde, e ainda aquelas cujos filhos se foram incompreensivelmente antes delas mas que não deixaram por isso de estar marcada no seu coração para sempre, o único amor que não morre em nenhuma circunstância.

Quero daqui, vendo toda a violência e indiferença que o mundo está carregando de prestar também minha homenagem às mães não só as que perderam seus filhos na barbárie de um universo frio e indiferente, mas também aquelas que viram seus filhos ser algozes e assassinos, o que deve fazer com que suas almas sangrem de desespero e amargura.

Desejo enfim respeitosamente cumprimentar a todas as mães do mundo inteiro, e aos filhos, à humanidade toda que deveria ser unida e irmã simplesmente porque possuem ou possuíram alguma coisa muito especial em comum: O amor de uma mãe
Vânia Moreira Diniz


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