MárciaSzklarowsky e Vãnia Diniz num momento de emoção
Falamos tanto de emoção , parece uma palavra simples mas é a mais forte sensação que sentimos porque serve para designar todos os momentos.
Falamos tanto de emoção , parece uma palavra simples mas é a mais forte sensação que sentimos porque serve para designar todos os momentos.
Foi isso que aconteceu comigo nessas duas semanas que estive nos bastidores, trabalhando, feliz com um evento belíssimo da ALB-DF e em congraçamento com todos os acadêmicos que se integravam à Academia de Letras do Brasil-Df. Foi belo! Mesmo assim muito intenso quando houve a homenagem ao nosso Diretor Jurídico Léon Szklarowsky que morreu no dia 25 de julho e sua filha Márcia veio receber com lágrimas de saudade o nosso preito de carinho. Quando nos abraçamos as lágrimas desciam de ambos os lados.
E incrivelmente fascinante quando fui homenageada pelo Imortal Escritor Elias Daher, Presidente do Sindicato dos Escritores do Distrito Federal que eu não esperava e que me deixou estática e surpresa. Cheguei a comentar que as Escritora “estava sem palavras” E por pura emoção.
A cerimônia foi lindíssima iniciando com o talento do Coral Alegria e se estendendo com a alegria dos novos imortais.
Poucos dias depois fui surpreendida por fortes emoções por motivos outros e pessoais. Alegria, surpresa, fatos inesperados e as lágrimas e os sorrisos se alternavam numa emoção descontrolada.
Estou de volta, mas com a sensação que as emoções, não devem mesmo ser controladas. Elas foram feitas para explodir mesmo que a garganta doa com um nó que parece travar a respiração, ainda que as palavras custem a retornar aos nossos lábios, e o coração dispare inevitavelmente.
Estou aqui ainda com as emoções dos últimos dias, sentindo que os acontecimentos se sucederão sempre com a mesma força e com o mesmo impulso.
Enquanto o sol brilha lá fora e as árvores verdes esperam os dias que antecedem à primavera, por vezes tenho a sensação de que compreendo a vida e a morte , a alegria e a tristeza, as lágrimas e os risos e minha emoção continua a tecer todos os pontos para que eu possa entender o mistério da vida.
Emoção, emoção, emoção... Nesses dias foi tudo que senti mesmo na calmaria de noites silenciosas ou nos dias em que me sentava olhando o céu brasiliense,o mais azul que conheço e lembrando também das estrelas que sempre me fascinaram ainda quando era pequena e no barulho ensurdecedor da rua Barata Ribeiro no Rio de Janeiro, onde nasci e fui criada fui criada e que eu adorava.
Emoção nos dias de entusiasmo alucinante ou naqueles e desespero fremente. Emoção que carregarei comigo nesse minuto em que escrevo aos meus amigos, colegas e leitores e também quando sentir o torpor de insignificantes acontecimentos.
Agora mais do que nunca penso na finitude da vida e me emociono por finalmente compreendê-la. Não que vá aceitá-la simplesmente, porém pelo menos reflito nesse fenômeno consciente de sua necessidade e sem laivos de agonia.
A todos meu pedido de perdão pela ausência e creiam que não foi displicência, muito pelo contrário.
Na emoção em que estava precisava exaurir toda a sensibilidade para voltar aos meus escritos, afazeres, compreendendo cada pessoa e me permitindo buscar o modo de ser mais solidária.
Emoção, emoção, emoção, hoje, ontem e amanhã iniciando na tepidez do amanhecer e não se encerrando jamais e em nenhum momento. Talvez seja a única sensação imutável e ininterrupta.
E estou preparada para enfrentá-la sempre e cada vez mais.
Vânia Moreira Diniz
Mana, belíssima foto e´por sua expressão dá pra ver toda emoção que lhe vai no coração. Conheço você, mana, e sei o que sentiu nesta hora. E compreendo que você ainda esteja com toda esta emoção a flor da pele, emanando energia e satisfação. Eu daqui, uno meu coração ao seu, podendo também sentir o quão importante foi este momento. Beijão grande e muita saudades. Cris
ResponderExcluirQue foto emocionante Vâninha querida, Lindo texto, compreendo perfeitamente o quão inteso foi o magnífico evento de congraçamento e o tanto de tempo necessário para digerir e curtir as dádivas, afetos
ResponderExcluirtrocados, beleza que não quer calar .
Abraços com minha dmiração e amor, tua virgínia vica
Grata por compartilhar essa emoção tão intensa e bela querida Vâninha!
ResponderExcluirEmoção que tão bem sabe colocar em palavras...e tão forte nos contagia!
Bom acompanhar o teu maravilhoso trabalho... tanto literário como humanitário!
Parabéns! Parabéns Poeta Ternurinha!
Beijinhos com carinho infinito mais admiração...da Li
Pai Poeta parabeniza Vânia Diniz pelo Belíssimo Blog e pela história de vida.
ResponderExcluirSeu exemplo merece ser seguido pelos amantes da boa literatura e das artes na nossa Capital tão querida.
Que estas sejam as primeiras postagens de muitas.
Grande Abraço
Vânia,
ResponderExcluirA sua emoção trouxe-me a emoção de poder desfrutar de dois belíssimos textos: - a apresentação inicial do RESSURGINDO e as suas magníficas emoções envolvendo e misturando harmoniosamente o presente e o passado!
Que Deus continue a iluminar a sua extraordinária sensibilidade!
Beijinhos
Marita
Querida Vânia,
ResponderExcluirÉ sepre uma alegria ter suas notícias e ver sua linda caminhada como escritora. Gostei imenso de tudo que li e desejo que continue com entusiasmo partilhando os dons que Deus lhe concedeu. A foto de sua família está maravilhosa. PARABÉNS!
Paulo está bem e suas filhas igualmente? E as netas como vão? A bisnetinha tem lhe dado muitas alegrias? Para todos meus abraços e lembranças.
Passei estas notícias para algumas de suas colegas, para que vibrem com você.
Um abraço amigo da
Ir. Ilza
PARA ESCRITORA: VÂNIA DINIZ
ResponderExcluirCOMENTÁRIO: Olá, Vânia: Parabéns pelo sucesso de seus empreendimentos literários. Seu dinamismo é um exemplo para nós, mulheres que lutam, através de nossos livros, por um mundo mais humano, mais solidário, mais justo. Abraço da companheira da REBRA.
Thelma
Vânia querida,
ResponderExcluirFico encantada com a delicadeza e simplicidade com que você impõe às suas memórias! É realmente notável como você descreve a sua meninice, as suas brincadeiras e a sua fascinação pela leitura.
Você falana imensa biblioteca do seu pai; êle também é (ou era) escritor ou somente um amante da leitura?
Adorei a foto da sua casa e deu-me uma enorme saudade da Barata Ribeiro daqueles tempos.
Temos em comum um grande amor pelo mar e o ceu estrelado; eu acrescento ainda a minha adoração pelo VERDE; por toda a natureza.
As minhas leituras tiveram épocas distintas: 1º descobrí o meu adorável Eça de Queirós que para o meu gosto é o melhor escritor português. Não sou sensível às poesias ou poemas e por isto não me entusiasmo com Pessoa ou com o endeusado Camões.
Depois descobrí o maravilhoso Machado de Assis cuja obra completa, tal como a do Eça fiz questão de possuir. Li muitos autores brasileiros e estrangeiros e...de repente passei para a fase da História. Sou fascinada pela Antiguidade Clássica e Oriental. Adoro a egiptologia e a Grecia antiga. Mas também muitoleio sobre a história de Portugal que desde sempre esteve endividado; com exceção dos tempos da ditadura Salazarista.
Hoje em dia sinto uma profunda atração pela vida na idade média. Loucura, não? Mas gosto de saber como viviam e encontro aspectos muito interessantes.
Bom, amiga, depois continuamos o "papo" porque tenho que responder uma mensagem da M.M. Jesus. Normalmente falo com ela por telefone e as vezes escrevo.
Beijinhos e todo o carinho, estima e admiração da amiga e ex-colega
Marita
Vânia
ResponderExcluirQue linda você está com essa expressão de emoção!
Parabéns pela enorme sensibilidade
Bjos
Maizé