Diviso aquele rosto tão amado,
Sei que diariamente ela vem,
E meu coração espera calado.
Nos dias da
infância eu relembro,
Seus olhos
negros belos e brilhantes,E ficava ali fascinada, querendo,
O gesto que vinha tão suavemente.
Rainha era na
constante altivez,
Seu belo
rosto impunha segurança,E minha alma sofria toda vez,
Que dela me afastava sem esperança.
Vejo sua
imagem sempre com saudade,
Os anos
passaram e hoje relembro,Com carinho extremo e muita suavidade,
Os alegres dias festivos de dezembro.
Todas as
emoções vividas e rememoradas,
Os risos
extravasantes a nos reunir,As festas alegremente comemoradas,
E os sucessos que estavam por vir.
Nossos
passeios e lanches tão especiais,
Entremeadas
pelas conversas vibrantes,As crianças a pedirem sempre mais,
E a gritaria estridente e nada calmante.
Contemplo
hoje minha mãe com amor,
Relembrando
sensações de anos passadosE tudo me faz sentir mágico calor
Nesse dia que traz recordações tão amadas!
Vânia Moreira Diniz
Vânia querida
ResponderExcluirSeu poema me deixou emocionada. Parecia que era de minha mãe que você, tão inspirada, falava com saudade. Agradeço-lhe muito.
Mil beijos da bisavó e avó que não sou e da mãe meio complicada que sou.
Maizé
Mana, que poesia linda. Confesso que não pude conter as lágrimas, E, verso a verso, podia reviver aqueles momentos de felicidade tão intensa, dias que a gente sabe que não voltam mais, mas que são como tesouros, em nossos corações. Obrigada mana, por poder me proporcionar estes momentos tão intensos. A montagem ficou ótima e já guardei aqui, Beijo grande e feliz dia da mães.
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