As folhas caem, o verde esmaece,
Poeirenta nuvem escura e espessa,A mostrar o solo desnudo e inerte,
Como se alma triste fora.
Flores despetalam ásperas,
Dádivas de esplendor e de beleza,Entristecidas pelo dia sem realeza,
Jamais reflorescerão aveludadas.
E a natureza seu encanto altera,Na energia que emite e se compraz,O canto hoje será triste e incapazDe envolver os mistérios habituais
O céu esbranquiçado reflete tênue luz,Tão pálida no sol indiferente e frio
,Que quase não se enxerga o azul,Do arco-íris vibrante de alegria.
,Que quase não se enxerga o azul,Do arco-íris vibrante de alegria.
E o crepúsculo também aparece,Suavemente depositando a nostalgia,No escuro lascivo que provoca todo dia
,Sensação estranha e embriagadora.
,Sensação estranha e embriagadora.
E de longe muito longe a miragem,Que nos meus dias diferentes
,Enternecedora e docemente se projeta,Vem chegando já naturalmente.
,Enternecedora e docemente se projeta,Vem chegando já naturalmente.
Entendo a fortaleza de nosso planeta
,Não tão iguais em dias que se sucedem
,E posso escutar do seu mistério o balbucio,Que já ouço como uma calmante melodia.
,Não tão iguais em dias que se sucedem
,E posso escutar do seu mistério o balbucio,Que já ouço como uma calmante melodia.
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