Procuro
decifrar esse enigma,
Sem entender
a sua estrutura,
E me vejo
ainda desconsolada,
Com essa
fatal e indócil certeza.
Olho o céu, o
mar e a terra,
Na infinidade
de tanta beleza,
Pergunto
porque finaliza a vida,
Se tudo se
funde e equilibra.
Admiro as
árvores tão robustas,
De folhas
vigorosas encobertas,
O viço
perene a
protegê-las,
E cismo quem
o segredo advinha.
Sinto no
peito essa ânsia imensa,
Que se
estende cada vez mais plena,
E indago à sábia
e imutável natureza,
O mistério de
sua eterna energia.
Mas desse
recanto vou embora um dia,
Deixando para
trás cada lembrança,
Esquecendo
talvez momentos de ternura,
E a razão de
tanta suavidade perdida.
Não quero
pensar no destino agora,
Prefiro viver
por enquanto cada hora,
Intensamente
esse instante saborear,
Olvidando tão
profundo enigma.
Apreciar
intensamente o mar,
Viver
todas as fases do amar,
Entender cada
nuance do teu olhar.
Enquanto o
horizonte posso apreciar.
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